quinta-feira, 2 de julho de 2015


O Joio e o Trigo –
Mt 13.24-30, 36-43

Resumo da Parábola

Nessa parábola Jesus conta a história de um homem que semeou boas sementes de trigo em seu campo. Ao mesmo tempo um inimigo semeou sementes ruins, de joio, em meio às sementes de trigo. Os empregados daquele homem se surpreenderam ao perceber que havia crescido joio em meio ao trigo naquela plantação. O instinto daqueles empregados agricultores dizia que eles deveriam arrancar essa erva daninha do meio do trigo para que este crescesse melhor. Porém, o dono da plantação os proibiu de fazer isso, já que o joio é muito parecido com o trigo e eles poderiam, por engano, arrancar boas plantas junto com as ruins. Assim, a orientação do dono da plantação era que deixassem crescer os dois até que na hora da colheita pudessem identificá-los plenamente e, assim, arrancá-los.
ENSINOS DA PARÁBOLA
O próprio Jesus no trecho que está em Mateus 13. 36-43 já traz algumas explicações aos seus discípulos sobre os ensinos dessa parábola. Vale a pena ler esse trecho para entender melhor a parábola. Vou expor abaixo algumas lições interessantes que aprendo com essa parábola:
(1) No mundo existem boas sementes plantadas por Deus. Jesus identifica as boas sementes plantadas no campo como os “filhos do reino” (v. 38). Isso significa que o agricultor e dono do campo, Jesus, espalha boas sementes nesse grande campo chamado mundo. Mesmo que hoje em dia não consigamos ver tantas boas sementes crescendo, e sejamos até pessimistas com relação à atuação do bem, as boas sementes estão lá, pois foram plantadas por Jesus.
(2) Não existe somente um plantador de sementes. O inimigo, espalhador de sementes ruins, apontado por Jesus como sendo o diabo, também está trabalhando. Se Jesus planta seus servos como boas sementes, o diabo planta seus servos como más sementes como forma de estragar de alguma forma a plantação de Deus. Nesse ponto não podemos ser ingênuos, mas atentos.
(3) Os filhos de Deus e os filhos do maligno são parecidos, mas não são iguais. O maligno espalha suas más sementes pelo campo. Os filhos do maligno são “parecidos” com os filhos de Deus, assim com o joio se parece com o trigo. Mas não podemos ser ingênuos achando que dentro de nossas igrejas existe apenas trigo. Devemos ser prudentes sabendo que ele, o joio, existe e está também tentando crescer e tomar seu espaço. Apesar de o joio ser parecido com o trigo, devemos tal qual como os agricultores da parábola, sermos atentos para saber que existe certa quantidade de joio crescendo junto com o trigo.
(4) O crescimento do joio não está fora do controle do dono da plantação. O fato do dono da plantação não permitir que se arranque o joio logo quando é identificável mostra que ele não foi surpreendido pelo inimigo. O dono da plantação, Deus, tem controle absoluto e orienta seus empregados a como agir da melhor forma com relação ao joio em meio ao trigo. Devemos ouvir a voz do dono para agirmos com sabedoria diante da esperteza do inimigo. No final das contas o dono da plantação já tem planejado o que fará com esse joio e com o trigo que plantou.
(5) O joio e o trigo não ficarão para sempre juntos. Jesus deixa claro que haverá punição tanto ao inimigo que semeou sementes ruins, quanto para as sementes ruins que buscaram atrapalhar a plantação de Deus. Essa punição é indicada como o justo juízo de Deus, que sabe identificar joio e trigo precisamente, e sabe exatamente o que deve queimar e o que deve preservar. Essa separação será feita em momento oportuno pelo dono da plantação.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Ser Cristão


SER CRISTÃO É SOBERANO A SER RELIGIOSO OU DEFENDER A PLACA DE UMA RELIGIÃO :

“O CRISTIANISMO existe apenas onde a lembrança de Jesus Cristo está viva na teoria e na prática.” 

O verdadeiro cristianismo existe apenas onde pessoas sinceras colocam em prática os ensinamentos de Jesus.
O que então se pode dizer de pessoas ou instituições que dizem ser seguidores de Cristo, mas na realidade não praticam o que Jesus ensinou? O próprio Jesus disse que muitos afirmariam ser cristãos. Essas pessoas mencionariam várias atividades para provar que o haviam servido, dizendo: “Não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teu nome?” Mas como Jesus reagiria? Suas palavras dramáticas expressam seu julgamento: “Nunca vos conheci! Afastai-vos de mim, vós obreiros do que é contra a lei.” — Mateus 7:22, 23.

“Se tiverdes amor entre vós”

Uma condição que Jesus estabelece é a seguinte: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” — João 13:34, 35.
Jesus exige que seus seguidores tenham verdadeiro amor uns pelos outros e pelo restante da humanidade.

“Se permanecerdes na minha palavra”

Outro requisito fundamental para o verdadeiro cristianismo foi expresso por Jesus, quando disse: “Se permanecerdes na minha palavra, sois realmente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” — João 8:31, 32.
Jesus espera que seus seguidores permaneçam na sua palavra, ou seja, apeguem-se aos seus ensinamentos.

Falsos instrutores repudiam Jesus

O apóstolo Paulo advertiu que haveria um desvio do verdadeiro cristianismo. Ele disse que depois de sua morte surgiriam “lobos opressivos” dentre os que se diziam cristãos e ‘falariam coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos’. (Atos 20:29, 30)

Morte dos apóstolos e desenvolvimento da apostasia

Quando os falsos cristãos começaram a repudiar Cristo? Logo depois da morte de Jesus. Ele mesmo tinha avisado que o Diabo rapidamente semearia “joio”, ou cristãos falsos, entre a “semente excelente”, ou cristãos verdadeiros, que Jesus havia plantado durante seu ministério. (Mateus 13:24, 25, 37-39) O apóstolo Paulo avisou que falsos cristãos já estavam em atuação nos seus dias. O motivo fundamental de terem se desviado dos ensinamentos de Jesus Cristo, disse o apóstolo, foi não terem verdadeiro ‘amor pela verdade’. — 2 Tessalonicenses 2:10.

Restauração do verdadeiro cristianismo

Os fatos mostram claramente que desde a morte dos apóstolos, Cristo não está envolvido na maior parte do que tem sido feito em nome do cristianismo. Mas isso não significa que Jesus deixou de cumprir a promessa de estar com seus seguidores “todos os dias, até à terminação do sistema de coisas”. (Mateus 28:20) Podemos ter certeza de que, desde que Jesus disse essas palavras, tem havido pessoas fiéis, entre as quais “a lembrança de Jesus Cristo está viva na teoria e na prática”. Jesus Cristo tem cumprido a promessa de apoiar essas pessoas à medida que se esforçam para demonstrar o amor que identifica os verdadeiros cristãos e para permanecer leais às verdades que ele ensinou.

Confie no Tempo de Deus


Confie no tempo de Deus


A confiança requer que você coloque sua agenda nas mãos de Deus, crendo que o tempo Dele é perfeito para todas as coisas em sua vida. Sua natureza humana quer que as boas coisas aconteçam imediatamente, não mais tarde. Mas você aprende a crer e a esperar que as coisas aconteçam no tempo perfeito de Deus à medida que amadurece na vida cristã. Confiar em Deus frequentemente significa não saber como Ele irá realizar algo e quando Ele o fará. Mas não saber “como e quando” fortalece sua fé e lhe ensina lições de confiança. Lembre-se: a confiança não é herdada, é aprendida. O tempo desempenha um papel importante para aprender a confiar em Deus.
À medida que você experimentar a fidelidade do Senhor, vez após vez, desistirá de confiar em si mesmo e colocará sua vida nas mãos habilidosas de Deus. 
Esse é um lugar maravilhoso para estar!